Tumor de Partes Moles – Pequenas Lesões de Pele e Tecido Subcutâneo

Ás vezes nos deparamos com nódulos,  massas ou até pintas que surgem de repente na pele ou tecido subcutâneo, logo abaixo dela. O termo técnico para essas lesões são tumores de partes moles. Mas não é pra assustar! Tumor é uma lesão que pode ser maligna ou benigna, que representa a maioria dos casos.

No entanto essa diferenciação pode ser sugerida apenas pelo médico especialista. O diagnóstico final é dado pelo resultado da biópsia, com a retirada da lesão. Mas é sempre necessário retirar a lesão?! NÃO. As indicações principais de ressecar esse tipo de lesão são dor local, infecção, estética ( as vezes elas crescem e ficam muito aparentes incomodando visualmente o paciente) ou suspeita de malignidade ( existem sinais que podem sugerir que seja câncer).

Vamos falar um pouco das lesões BENIGNAS mais comuns:

📣 NEVOS: São as famosas “pintas”. Além das indicações comuns também retiramos quando estão em áreas de constante atrito como na marca do sutiã. 

📣 LIPOMA: São fragmentos de gordura que ficam envolvidos por uma capsula densa tornando eles de aspecto nodular. A pele acima do lipoma tem aspecto normal. Podem crescer bastante gerando assimetria e incômodo visual pro paciente. 

📣 CISTO SEBÁCEO: Também são conhecidos por cistos epidérmicos. São formados por alterações no folículo piloso ( de onde saem os pelos) ou nas glândulas sebáceas ( que secretam sebo responsável por lubrificar a pele). Caracteristicamente possuem um orifício que aparece na pele como um ponto preto. De vez enquando exterioriza uma secreção espessa com odor ruim. Nunca devem ser expremidos pelo risco de infecção. O tratamento deve sempre ser cirúrgico para retirada completa da cápsula do cisto, do contrário ele voltará a crescer.

📣 LINFONODOS: Popularmente chamados de “ínguas”. São parte importante do tecido linfático, envolvido na defesa do nosso organismo contra infecções/inflamações. Eles aumentam de tamanho e tornam-se perceptíveis quando temos uma alteração próxima da cadeia de linfonodos que drena a região. Por exemplo, numa infecção da garganta pode ocorrer aumento de linfonodos no pescoço. Só é necessário retirar se houver suspeita de outra doença não infecciosa/inflamatório, pois a biópsia pode auxiliar o diagnóstico. Normalmente regridem de tamanho com a resolução da doença associada.


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